Este ensinamento aborda uma questão fundamental: como você sabe o que sabe? Em uma época em que a inteligência artificial pode processar informações de forma mais rápida e abrangente do que qualquer ser humano, o que permanece distinta e essencialmente humano é a capacidade de conhecimento direto – intuição que surge da própria consciência, não do pensamento ou da análise. Isso é dharma prático, não filosofia. Por meio da introdução direta à natureza da mente, você aprende a reconhecer e repousar na consciência imediata, desenvolvendo a capacidade de distinguir a intuição genuína do desejo, do medo e da sobreposição conceitual. O resultado é clareza na incerteza, a capacidade de agir decisivamente sem precisar que tudo esteja resolvido e uma maneira de se envolver com a realidade baseada na presença, em vez da elaboração mental. Isso não é prática de meditação no sentido convencional. É aprender a reconhecer o que já está aqui e operar a partir desse reconhecimento em sua vida real – em relacionamentos, trabalho, decisões e nas perplexidades genuínas de viver em tempos de rápida mudança. Nenhuma experiência prévia com prática contemplativa é necessária. O ensinamento funciona por meio de apontamento direto e reconhecimento imediato, não por meio de anos de treinamento preliminar.